Com Dr. Marco Aurélio Guidugli, especialista em cirurgia plástica e reconstrução mamária


Para muitas adolescentes, o volume excessivo das mamas não é apenas uma questão estética, é um peso físico e emocional. Além das dores constantes nas costas, nos ombros e no pescoço, adolescentes com mamas muito grandes enfrentam desafios diários ligados à autoestima, à prática de atividades físicas e, principalmente, ao convívio social. Em muitos casos, elas se tornam alvo de olhares invasivos, piadas e bullying, o que agrava ainda mais o sofrimento psicológico.

Dr. Marco Aurelio Guidugli (Foto: Divulgação)


“É comum receber meninas que já passaram anos se escondendo em roupas largas, evitando sair com amigos, e até pedindo para a mãe não irem à escola em dias mais difíceis. A cirurgia não é apenas sobre aparência: é sobre devolver confiança e qualidade de vida”, explica o Dr. Marco Aurélio Guidugli, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com ampla experiência em mamoplastia redutora.


Um momento estratégico: férias escolares
Com a chegada das férias escolares nos próximos meses, cresce a procura pelo procedimento entre adolescentes a partir dos 14 anos. O período é ideal para quem deseja realizar a cirurgia e ter tempo adequado para repousar e se recuperar longe da rotina escolar, evitando também a exposição desnecessária ao público durante o pós-operatório inicial.


“O planejamento cirúrgico envolve exames, avaliação clínica e, principalmente, escuta. A adolescente precisa estar segura da decisão, assim como os pais. Todo o processo é conduzido com transparência, ética e responsabilidade ao lado dos responsáveis”, reforça o médico.


Como é feita a cirurgia redutora de mamas?


A mamoplastia redutora é realizada com anestesia geral e dura, em média, de 2 a 4 horas. O procedimento consiste na retirada do excesso de tecido mamário, gordura e pele, reposicionando a aréola e remodelando os seios para que fiquem proporcionais ao corpo da paciente.


Apesar de ser uma cirurgia segura, é necessário seguir orientações rigorosas no pós-operatório, como evitar esforço físico, proteger a área operada e usar sutiã cirúrgico por algumas semanas. O resultado final pode ser observado em torno de 6 a 9 meses, embora o alívio físico e emocional já apareça nos primeiros dias.


Um cuidado que vai além da técnica


O Dr. Marco Aurélio Gudugli destaca que, além da técnica cirúrgica apurada, o atendimento humanizado faz toda a diferença nesse tipo de procedimento. “É preciso olhar para a história por trás daquela paciente. A vergonha do corpo, o bullying sofrido, as limitações diárias. Cada caso exige escuta, compreensão e um plano individualizado”, ressalta o especialista.


A cirurgia pode ser feita em adolescentes a partir dos 14 anos, desde que o desenvolvimento mamário esteja completo e haja consenso entre a paciente, os responsáveis legais e o cirurgião. Em casos mais severos, onde o volume mamário compromete seriamente a saúde física ou mental, a avaliação precoce é ainda mais indicada.


Resultado que transforma


Após a cirurgia, a mudança na postura, no olhar e na forma como a adolescente se vê é perceptível. “Muitas relatam que, pela primeira vez, se sentem livres. Podem usar o que quiserem, andar de cabeça erguida, praticar esportes, tirar fotos sem se esconder. E isso não tem preço”, finaliza Dr. Marco Aurélio.
 
@dr.marcoaurelioguidugli
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