KING Saints, agora, chega pra gastar onda. A artista de Duque de Caxias apresenta “Músicas para Marolar”, uma mixtape que é a definição sonora daquele rolê que começa com “vamos tomar só uma?” na Lapa e termina com o sol nascendo num baile aleatório.

Com uma estética disruptiva e cheia de novidades, o  projeto é um manifesto da boemia carioca vista pelos olhos de quem cruza a cidade em busca da marola perfeita. É Caxias invadindo a Zona Sul, é o suor do baile misturado com a brisa da praia.

Uma salada mista (e ousada) de gêneros Funk 150 BPM dando match com Afrobeats? Tem. House virando Tamborzão? Também. O som é uma bagunça organizada que reflete a cabeça da artista e a noite do Rio. “Músicas para Marolar” vai de 2021 até semana passada, costurando influências como quem monta um setlist no meio da festa.

A lista de chamada (vulgo: O Bonde) 

KING Saints não economizou nos contatinhos. A ficha técnica parece line-up de festival. É um encontro de gerações, do underground ao mainstream, provando que na mesa de bar da KING cabe todo mundo. O time conta com pesos pesados e revelações: Tuyo, Papatinho, Rincon Sapiência, Bixarte, Mulú, Day Lins, Dorneles, Mac Júlia, Los Brasileiros e mais uma tropa formada por Pocket, Jamé, Nina, Detona Cry, Smu, Traemme, DMX, Neno, Tutti e Pharfa.

“É um projeto despretensioso, papo reto. Quis passar a energia real dos encontros no Rio. Reuni amigos, produtores, gente que admiro… É uma reunião de bar que virou música”, dispara KING Saints.

Para o visualizer, nada de estúdio fechado e carão ensaiado. Sob a direção de Porto, a equipe invadiu a festa “Roda de Som”, no bucólico e caótico bairro do Catete. O DJ Seven soltou a mixtape na íntegra para um público que nunca tinha ouvido as faixas. O resultado? Reações genuínas, dança improvisada e a vibe de um bailão de verdade. O que você vê na tela é o que aconteceu: sem cortes, sem filtro e com muita marola.